Em 8 de maio de 2012
O evangelho nos mostra a renúncia onde o jovem rico pergunta sobre a salvação e Jesus responde através da perfeição, que para nós cristãos significa santidade.
Rafael Rosa - Graduando de Eng. Civil e servidor da UFPA |
Nessa sexta
fomos convidados pelo pregador Rafael Rosa a ler o evangelho de Mc 10, 17-22
que diz:
17.Tendo ele
saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante
dele, suplicou-lhe: "Bom Mestre, que farei para alcançara vida
eterna?"18.Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Só Deus é
bom.19.Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes;
não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe."20.Ele
respondeu-lhe: "Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha
mocidade."21.Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só
coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro
no céu. Depois, vem e segue-me.22.Ele entristeceu-se com estas palavras e
foi-se todo abatido, porque possuía muitos bens.
O evangelho nos mostra a renúncia onde o jovem rico pergunta sobre a salvação e Jesus responde através da perfeição, que para nós cristãos significa santidade.
Antes de
iniciarmos a reflexão, Rafael fez a leitura de uma texto da vida de São
Francisco onde Frei Leão lhe faz um pedido:
“Pai
Francisco, será que posso ter no meu quarto o meu livro de Oração? É que as
vezes acordo a noite e gostaria muito de rezar”. São Francisco nega o pedido,
dizendo: “Não. Porque quando você tiver o seu livro, dirá a um outro frade:
Irmão, vá até o meu quarto e pegue o meu livro”
Ouvindo a
história de São Francisco e Freis Leão observamos que nada nos pertence e mesmo
o que temos não é nosso.
Dessa forma,
o exercício de se despojar é necessário para abraçarmos o caminho de Deus e
chagarmos à perfeição.
A gula, a
preguiça, fofoca, ódio, falsidade, internet, televisão etc. podem ser responsáveis
ou co-responsáveis em nos levar para o pecado.
Precisamos
ser livres e não nos apegar a essas coisas. Assim como não devemos nos apegar
às pessoas a ponto de adorá-las e idolatrá-las, ao invés disso, precisamos
amá-las, pois mesmo as pessoas mais próximas não nos pertencem.
Nessa luta
diária de renúncia, Deus nos pede que não lutemos sozinhos mas Ele mesmo se
convida a lutar conosco através da poderosa intervenção do Espírito Santo.
Façamos essa
experiência, peçamos a ajuda do Espírito Santo e lutemos com coragem nos despojando
de nossos bens materiais, de nosso vícios, de nós mesmos e das pessoas. Assim,
nada nos impedirá de seguir em direção à perfeição que para nós é a santidade,
a salvação.
Paz de Cristo
e até o próximo GOU!!
Ana Carolina e Rafael Rosa
COMMURBelém